Irvin D. Yalom
Ediouro - 407 páginas
Livros que ficam semanas no topo dos “mais vendidos” no Brasil me atraem: afinal, por que o brasileiro decidiu eleger aquele livro para sua leitura de cabeceira?! E foi assim que escolhi a obra de Yalom (psicoterapeuta e professor de psiquiatria de Stanford).
A história é simples: o autor criou encontros e diálogos fictícios entre 3 grandes nomes das ciências humanas – Josef Breuer (um dos pais da psicanálise), Friedrich Nietzche (filósofo alemão) e Sigmund Freud (considerado o pai da psicanálise e que, infelizmente, aparece em menor escala na trama).
Breuer, médico vienense do final do século XIX, destaca-se por curar Anna O através da “terapia pela conversa” e, por isso, é procurado por uma jovem (Lou Salomé) para curar seu amigo, Nietzche, sem que ele o saiba, de sua depressão suicida. Os diálogos a partir de então são densos, angustiantes, sarcásticos e...dolorosos pois mexem com os sentimentos mais profundos do ser humano. Falam de traumas, dores, desejos escondidos, vontades não reveladas, máscara social, amores, medo da morte, relacionamentos, sonhos... Enquanto trata o “paciente”, Breuer começa a desnudar o seu “eu” e, numa relação ambígua onde os papéis vão se invertendo, procura descobrir a “cura” por sua obsessão sexual pela jovem Anna O.
Não raro o leitor se pega como o 3º participante dessas sessões psicanalíticas e termina o capítulo com reflexões sobre a própria vida.
O interessante é que quando estudei Nietzche na faculdade sempre o vi como alguém extremamente infeliz e, agora, percebo que minhas impressões estavam corretas...
Só mais um detalhe: como a leitura é muita densa, o melhor é intercalar com outro mais leve...
Ediouro - 407 páginas
Livros que ficam semanas no topo dos “mais vendidos” no Brasil me atraem: afinal, por que o brasileiro decidiu eleger aquele livro para sua leitura de cabeceira?! E foi assim que escolhi a obra de Yalom (psicoterapeuta e professor de psiquiatria de Stanford).
A história é simples: o autor criou encontros e diálogos fictícios entre 3 grandes nomes das ciências humanas – Josef Breuer (um dos pais da psicanálise), Friedrich Nietzche (filósofo alemão) e Sigmund Freud (considerado o pai da psicanálise e que, infelizmente, aparece em menor escala na trama).
Breuer, médico vienense do final do século XIX, destaca-se por curar Anna O através da “terapia pela conversa” e, por isso, é procurado por uma jovem (Lou Salomé) para curar seu amigo, Nietzche, sem que ele o saiba, de sua depressão suicida. Os diálogos a partir de então são densos, angustiantes, sarcásticos e...dolorosos pois mexem com os sentimentos mais profundos do ser humano. Falam de traumas, dores, desejos escondidos, vontades não reveladas, máscara social, amores, medo da morte, relacionamentos, sonhos... Enquanto trata o “paciente”, Breuer começa a desnudar o seu “eu” e, numa relação ambígua onde os papéis vão se invertendo, procura descobrir a “cura” por sua obsessão sexual pela jovem Anna O.
Não raro o leitor se pega como o 3º participante dessas sessões psicanalíticas e termina o capítulo com reflexões sobre a própria vida.
O interessante é que quando estudei Nietzche na faculdade sempre o vi como alguém extremamente infeliz e, agora, percebo que minhas impressões estavam corretas...
Só mais um detalhe: como a leitura é muita densa, o melhor é intercalar com outro mais leve...
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