José Saramago
Cia das Letras - 207 páginas
Ler Saramago provoca um certo estranhamento no início por três motivos: primeiro, por causa do “português de Portugal”; segundo, em virtude da ausência de pontos, vírgulas, travessão, letras maiúsculas, etc; e terceiro por causa dos parágrafos gigantescos.
Mas, uma vez iniciada a leitura desta obra, você descobre um mundo fantástico em que a morte decide fazer “greve” em um determinado país de 10 milhões de habitantes.
A vida vira um caos: onde alojar tantos doentes terminais que nunca morrem? Como sustentar financeiramente os eternos aposentados? E como explicar aos fiéis a nova ordem das coisas? Complicado...
O interessante é que, a partir da análise da sociedade, o autor passa a para a vida de um determinado sujeito, um violoncelista que, num certo momento deveria ter morrido e...não morreu! Ele burlou a morte que, intrigada, passa a segui-lo de perto e a conhecer o seu dia-a-dia.
Opiniões a parte, é muito enriquecedor conhecer a obra desse autor, que foi Prêmio Nobel em 1998.
Boa leitura!
Cia das Letras - 207 páginas
Ler Saramago provoca um certo estranhamento no início por três motivos: primeiro, por causa do “português de Portugal”; segundo, em virtude da ausência de pontos, vírgulas, travessão, letras maiúsculas, etc; e terceiro por causa dos parágrafos gigantescos.
Mas, uma vez iniciada a leitura desta obra, você descobre um mundo fantástico em que a morte decide fazer “greve” em um determinado país de 10 milhões de habitantes.
A vida vira um caos: onde alojar tantos doentes terminais que nunca morrem? Como sustentar financeiramente os eternos aposentados? E como explicar aos fiéis a nova ordem das coisas? Complicado...
O interessante é que, a partir da análise da sociedade, o autor passa a para a vida de um determinado sujeito, um violoncelista que, num certo momento deveria ter morrido e...não morreu! Ele burlou a morte que, intrigada, passa a segui-lo de perto e a conhecer o seu dia-a-dia.
Opiniões a parte, é muito enriquecedor conhecer a obra desse autor, que foi Prêmio Nobel em 1998.
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