Asne Seierstad
Ed Record - 316 páginas
Depois de conviver por 3 meses com uma família afegã no ano de 2002, a jornalista norueguesa Asne Seierstad decidiu escrever sobre a cultura e os costumes do Afeganistão pós-talibã.
Ela relata o dia-a-dia da família de um livreiro (Sultan Khan, nome fictício de Shah M Rais) e a forma como cada integrante deve desempenhar seu papel na sociedade: às mulheres cabe esperar pelo marido escolhido pela família (e, muitas vezes, se tornar a 2ª ou 3ª esposa deste), trabalhar em casa e não se expor na rua sem a burca ou xales e mantas. Aos homens primogênitos, por sua vez, são destinadas todas as regalias, além do poder de decisão na casa.
Temas como perseguição religiosa; luta pelos direitos ao estudo das mulheres; relacionamento familiar; casamentos arranjados; e regime talibã são abordados sob a ótica ocidental de uma forma clara, com pitadas de críticas ácidas.
Existem relatos chocantes como o da jovem esposa que traiu o marido e foi morta pelos irmãos e do carpinteiro ladrão, que foi cumprir pena por surrupiar alguns cartões postais da livraria do sr Khan.
O livro é muito bom e envolvente; não dá vontade de parar de ler. Além disso, nos faz parar para pensar na vida e como somos felizes simplesmente por termos a liberdade de ir e vir...
Boa leitura!
Ed Record - 316 páginas
Depois de conviver por 3 meses com uma família afegã no ano de 2002, a jornalista norueguesa Asne Seierstad decidiu escrever sobre a cultura e os costumes do Afeganistão pós-talibã.
Ela relata o dia-a-dia da família de um livreiro (Sultan Khan, nome fictício de Shah M Rais) e a forma como cada integrante deve desempenhar seu papel na sociedade: às mulheres cabe esperar pelo marido escolhido pela família (e, muitas vezes, se tornar a 2ª ou 3ª esposa deste), trabalhar em casa e não se expor na rua sem a burca ou xales e mantas. Aos homens primogênitos, por sua vez, são destinadas todas as regalias, além do poder de decisão na casa.
Temas como perseguição religiosa; luta pelos direitos ao estudo das mulheres; relacionamento familiar; casamentos arranjados; e regime talibã são abordados sob a ótica ocidental de uma forma clara, com pitadas de críticas ácidas.
Existem relatos chocantes como o da jovem esposa que traiu o marido e foi morta pelos irmãos e do carpinteiro ladrão, que foi cumprir pena por surrupiar alguns cartões postais da livraria do sr Khan.
O livro é muito bom e envolvente; não dá vontade de parar de ler. Além disso, nos faz parar para pensar na vida e como somos felizes simplesmente por termos a liberdade de ir e vir...
Boa leitura!
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