Mario Vargas Llosa
Coleção Folha - Literatura
Ibero-Americana - 397 páginas
"Viver era, para ele, escrever." (página 142)
Trata-se de um romance autobiográfico delicioso de ler, ambientado na Lima dos anos 50.
Varguitas, então com 18 anos, trabalha em uma rádio e faz faculdade de direito (para agradar aos pais). Um dia, se apaixona por tia Julia, cunhada de seu tio, divorciada, 32 anos.
O sentimento é recíproco e, para evitar o falatório da família, decidem esconder o romance. Como cúmplices, apenas os 3 amigos mais chegados de Mario (Javier, Pascual e Grande Pablito) e sua prima Nancy.
Um dia, seus pais descobrem tudo e proibem o namoro. Como Mario é "menor" de idade, não pode se casar sem a autorização deles. Começa aí a busca do casal para oficializar a união, numa sequencia de fatos divertidos e surreais.
Trabalhando na rádio, Vargas conhece ainda Pedro Camacho, boliviano que escreve várias radionovelas com grande audiência. Sua admiração pelo pequeno homem é enorme e ele tenta se aproximar da criatura excêntrica.
Com o passar do tempo, porém, Pedro começa a misturar a história das novelas, deixando o público e os donos da rádio em polvorosa: aonde aquilo tudo ia acabar?
Intercalando a história de Vargas e Júlia com as radionovelas de Pedro Camacho, o autor (prêmio nobel em 2010) nos presenteia com um romance maravilhoso, que rende boas risadas do começo ao fim.
Boa leitura!
Legal!
ResponderExcluirDeu vontade de ler... O Vargas Llosa é bom mesmo.
Obrigado por compartilhar as leituras...
Obrigada José pela visita!
ExcluirTenho certeza que você vai gostar dessa obra do Llosa.
bjs
Este comentário foi removido pelo autor.
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