sábado, 26 de novembro de 2011

O Grande Gatsby

F. Scott Fitzgerald (1896-1940)
Penguin - Companhia das Letras


"Era um desses sorrisos raros que tem em si algo de segurança eterna, um desses sorrisos com que a gente talvez depare quatro ou cinco vezes na vida." (página 62)


Esse sorriso era de Jay Gatsby, um homem que dava belas festas em sua mansão em West Egg, para pessoas que nem sabiam direito quem ele era.


A obra é ambientada nos anos 20, pós Primeira Grande Guerra e ilustra a vida da pacata West Egg, cidade do leste norte-americano.


Misterioso, cercado de lendas e rico, pouco se sabia da vida de Gatsby. Então, Nick Carraway, o narrador da história, se torna seu vizinho e começam uma amizade.


Aos poucos Nick vai conhecendo esse homem, de onde viera sua fortuna, e porque se mudara para lá.


Gatsby ama uma mulher, Daisy, que é prima de Nick e mora do outro lado da baía.  Quando jovens, Gatsby e Daisy tiveram um romance mas, com a guerra, seus mundos tomaram rumos diferentes. Agora, ela está casada com Tom Buchanan, um homem rico e prepotente, que possui uma amante. Todos na cidade sabem disso, inclusive sua esposa. O casal tem uma filhinha de 3 anos e vive numa bela mansão, numa vida de aparências.

É nesta casa que Nick conhece Jordan, uma esportista um tanto arrogante, e logo começam um romance, que é tratado de forma casual na narrativa.


Um dia, uma tragédia acontece e os destinos de todos se cruzam de forma cruel e reveladora. Falar mais é estragar o final, justamente a melhor parte do livro.


Por ser um clássico, esperava mais da trama. A narrativa, apesar de simples, possui momentos que te deixam sem explicação, e fica meio truncada. A história não traz nada tão inovador, mas tem o mérito de retratar a sociedade da época e seus costumes.

Não vejo a hora de sair a versão cinematográfica com Leonardo DiCaprio como Gatsby, Tobey Maguirre como Nick e Carey Mulligan como Daisy. Mas isso, só está previsto para ocorrer em janeiro de 2013...

Boa leitura!

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