segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Os sofrimentos do jovem Werther

J.W Goethe (1749-1832)
Coleção Clássicos Abril

"... como pode ser ilusão aquilo que nos faz tão felizes?" (pág 53)

Werther é um jovem que está morando no campo, numa hospedaria em Wahlheim, leva uma vida tranquila e escreve para Wilheim, um amigo (ou parente? Não fica claro), contando de sua vida naquele lugar.

Ele fala dos camponeses, da natureza, dos tipos comuns que encontra por aí até que conhece Charlotte num baile e tudo muda em sua vida.

A moça é comprometida e ele sabe disso antes de conhecê-la, mas ao dançar com ela numa festa, quando o noivo está ausente, descobre-se apaixonado. Terrivelmente apaixonado.

"Desde então, o sol, a lua e as estrelas podem cumprir suas trajetórias celestes sem que eu distinga quando é dia, quando é noite: o universo desapareceu para mim" (pág 38)

A partir daí, o rapaz a visita diariamente e passa a alimentar um amor prá lá de platônico. Ele só pensa, respira, vive e sonha tudo que tenha a ver com a doce "Lotte".

Um dia, porém, o noivo (Albert) volta. Werther perecebe que ele é um bom rapaz e se tornam amigos. Mas nada é como antes e o sofrimento é inevitável. É o fim de suas esperanças em ter Lotte com sua namorada/esposa.

O final é conhecido e conta-se que na época, houve uma "maré de suicídios" de jovens amantes, que se identificaram com o pobre sofredor.

"... ser incompreendido é o destino de muitos de nós..." (pág 18)

A questão é: como lidar com a incompreensão e a desilusão desse mundo?

Boa pedida para refletir!

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