Kristin Hannah
Arqueiro - 416 páginas
O silêncio era a camuflagem perfeita para a dor.
(Página 252)
Ler Kristin Hannah é um caminho sem volta pra quem gosta de romances de época, com dramas e muitas lutas.
Depois de ler As cores da vida, Os quatro ventos e o aclamado O Rouxinol, chegou a vez de conhecer As heroínas.
Frances McGrath era uma jovem que vivia nos anos 60 numa família de posses e conservadora, onde a imagem e os feitos falavam alto.
Seu pai, apesar de nunca ter enfrentado uma guerra, tinha uma parede em seu escritório com fotos de seus antepassados, em diversos momentos servindo as forças armadas. Seu irmão, Finn, se alistou para lutar no Vietnã. E ela, querendo mostrar que também tinha valor e podia dar orgulho ao pai, decidiu que também iria servir no Vietnã. Não como militar, mas sim como enfermeira.
E foi assim que, mesmo inexperiente, ela partiu pra guerra e viveu situações que ela jamais imaginaria presenciar, muito menos viver! Ao lado de outras duas enfermeiras, Barb e Ethel, e de diversos médicos e assistentes, ela enfrentou dor, calor, sede, pressão psicológica, exaustão extrema e muitos desafios diários.
Frankie conheceu o amor, a perda e a morte, e precisou amadurecer pra manter a sanidade mental e sobreviver.
Com uma narrativa envolvente, Kristin Hannah nos faz mergulhar nos anos de tensão da guerra no Vietnã, com os impactos na sociedade norte-americana e, em especial, nas famílias de todos que morreram ou que voltaram abalados/sequelados daquela guerra terrível e sem sentido.
Como poderia juntar seus cacos se não parava de se despedaçar? (pág 344)
A luta de Frankie não terminou no Vietnã e a gente fica torcendo a cada página por essa heroína que tanto se doou e tanto se machucou, seja lá, seja no seu próprio país.
Vale a pena a leitura!

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