terça-feira, 1 de maio de 2012

Sonetos do amor obscuro e divã do Tamarit

Federico García Lorca (1898-1936)
Coleção Folha - Literatura Ibero-Americana - 87 páginas

"Esta luz, este fogo que devora.
Esta paisagem gris que me rodeia.
Esta dor por uma só ideia.
Esta angústia de céu, mundo e hora."
(Chagas de Amor - página 19)

Ler poesia é ser transportado para um mundo paralelo, onde os sentimentos se impõem sobre a razão.

Ler a poesia lírica de García Lorca é um subir um degrauzinho acima desse mundo paralelo.

O amor é tratado em sua beleza, em sua dor (Do pranto), em sua amargura (Da raiz amarga), em sua intensidade (Chagas de amor), em sua doçura (Soneto gongórico em que o poeta manda seu amor a uma pomba).

São 32 poemas que devem ser lidos, apreciados, degustados.

Como bem disse Fabrício Corsaletti na apresentação da obra, "não sei se a arte pode mudar o mundo. Sei que diante da poesia de Lorca é preciso mudar de vida."

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2 comentários:

  1. Lorca é genial, não precisa mesmo de muita apresentação.

    Seu blog é cheio de surpresas, de pequenas descobertas.

    Abraços

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