domingo, 12 de janeiro de 2020

Origem

Dan Brown
Editora Arqueiro - 432 páginas

"As notícias falsas têm tanto peso quanto as verdadeiras."
(pág. 161)

A primeira vez que li Dan Brown foi em 2009 (Ponto de Impacto) e fiquei encantada com o estilo do autor. De lá pra cá, já foram 5 livros e ainda tenho certa admiração pela forma como ele consegue amarrar os capítulos e prender a atenção do leitor, porém ela termina aí. A originalidade parece que está chegando ao fim.

Nessa trama, tudo começa com a ambição do bilionário, futurólogo e gênio da computação, Edmond Kirsch, divulgar ao mundo o resultado de seus estudos e pesquisas acerca de duas questões que atormentam a humanidade há séculos: 

De onde viemos?
Para onde vamos?

Para isso, ele reúne antes 3 líderes das maiores religiões para fazer sua apresentação, com o intuito de mostrar as fragilidades delas. Claro que há uma repulsa dessas autoridades após a reunião e, mesmo assim, ele decide seguir com seu plano para divulgar suas descobertas para o mundo, direto do Museu Guggenheim de Bilbao da Espanha (imagem abaixo), 3 dias depois.



professor de Simbologia Robert Langdon é um dos convidados de honra para esse grande dia, já que Edmond foi seu ex-aluno. Ele vai e se mostra curioso com o resultado: o que será que seu pupilo, ateu, está planejando? 
Já no museu, ele acompanha de perto todo o suspense que cerca o evento: tudo foi muito organizado e planejado, para que não houvesse erros e para que todos pudessem acompanhar o raciocínio do palestrante com calma e conforto.
Tudo ia bem até que no momento crucial da apresentação acontece algo inesperado: um tiro!

Não vou falar mais pra não dar spoiler, mas já dá pra saber que vem confusão, perseguições, tiros e fugas mirabolantes pelo caminho.

Aqui também temos um supercomputador, melhor que o TRANSLTR de Fortaleza Digital, chamado Winston, que ajudará Langdon a decifrar todo o imbróglio da trama.

Particularmente, achei que a fórmula já está ficando gasta e cansativa. Você só vai saber a "resposta" da primeira pergunta (De onde viemos?), por exemplo, a partir da página 359. E ela é fraquinha, assim como a da segunda.

Não é o melhor de Dan Brown, que aliás parece se divertir em exaltar o ateísmo na figura de Kirsch, mas pode agradar quem ainda tem paciência para acompanhá-lo.

Boa leitura!

obs: li também Anjos e Demônios, O Símbolo PerdidoFortaleza Digital e Ponto de Impacto


Nenhum comentário:

Postar um comentário