segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Carol

Patricia Highsmith (1921-1995)
L&PM Editores - 312 páginas


"estava feliz agora, a começar de hoje. Não tinha necessidade (...) de um passado." (página 50)

Therese Belivet é uma jovem cenógrafa que pegou um bico de fim de ano, numa grande loja de departamentos. Ela trabalha na seção de brinquedos e passa o dia vendendo bonecas.

O movimento da loja é intenso e insano, mas em um determinado momento o tempo parou para que Therese e Carol cruzassem seus olhares e, consequentemente, suas vidas.

Therese, apesar de ter um namorado (Richard),  se apaixona na hora pela mulher mais velha e, partir daí faz de tudo para ficar próxima da amada. Carol tem uma filha pequena e está se divorciando de Harge, num processo não tão amigável como gostaria. É rica e, de uma certa forma, parece que gosta de manipular pessoas e situações. Está sempre fumando e toma decisões sem parar pra pensar. Age por impulso.

"Está virando uma doença, não está, a incapacidade de amar?" (pág.137)

Não sei se a obra foi mal traduzida ou mal escrita mesmo, mas a narrativa é cansativa, repetitiva e, até quase no final, você não tem certeza se Carol realmente se importa com Therese ou não.  Durante a leitura, você fica esperando um "ponto alto", algo para ser desenvolvido, mas ele não aparece e a trama toda se passa com diálogos fracos, só se resolvendo nas páginas finais.

É isso!

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