Franz Kafka
Cia das Letras – 96 páginas
Todo mundo já ouviu falar do “personagem barata” de Kafka ou, pelo menos, já ouviu alguma alusão a ele. Eu também. Mas nunca tinha tido a oportunidade de ler até que tomei emprestado de uma amiga e...me surpreendi!
A obra conta a história do caixeiro viajante Gregor Samsa que, certa manhã, acorda metamorfoseado em um “inseto monstruoso” ( não menciona a palavra “barata” mas...sabe como é o ditado: “quem conto um conto, aumenta um ponto”?). No começo, o pobre homem não acredita na sua condição, tenta se locomover sem sucesso e percebe que seus desejos e aptidões mudaram... Ele também se preocupa com a família, já que sustentava a todos (pai,mãe e irmã), e agora não consegue nem sair do próprio quarto!
A família, por outro lado, reage com indignação, medo, repulsa e passa a evitar a pobre criatura. Aos poucos, cada um vai tomando seu rumo na vida e ele...bem, você precisa ler para saber.
O interessante é que o autor consegue traçar uma crítica ao comportamento familiar quando alguém querido se torna um “incapaz”, seja porque ficou doente ou se tornou “um velho inútil”. Será que o amor consegue sobreviver às monstruosidades da vida? Será que a família está preparada para tratar dessas pessoas? Ou é melhor esconde-las num quartinho escuro, camuflando a realidade?
Ótimo para reflexão.
Todo mundo já ouviu falar do “personagem barata” de Kafka ou, pelo menos, já ouviu alguma alusão a ele. Eu também. Mas nunca tinha tido a oportunidade de ler até que tomei emprestado de uma amiga e...me surpreendi!
A obra conta a história do caixeiro viajante Gregor Samsa que, certa manhã, acorda metamorfoseado em um “inseto monstruoso” ( não menciona a palavra “barata” mas...sabe como é o ditado: “quem conto um conto, aumenta um ponto”?). No começo, o pobre homem não acredita na sua condição, tenta se locomover sem sucesso e percebe que seus desejos e aptidões mudaram... Ele também se preocupa com a família, já que sustentava a todos (pai,mãe e irmã), e agora não consegue nem sair do próprio quarto!
A família, por outro lado, reage com indignação, medo, repulsa e passa a evitar a pobre criatura. Aos poucos, cada um vai tomando seu rumo na vida e ele...bem, você precisa ler para saber.
O interessante é que o autor consegue traçar uma crítica ao comportamento familiar quando alguém querido se torna um “incapaz”, seja porque ficou doente ou se tornou “um velho inútil”. Será que o amor consegue sobreviver às monstruosidades da vida? Será que a família está preparada para tratar dessas pessoas? Ou é melhor esconde-las num quartinho escuro, camuflando a realidade?
Ótimo para reflexão.
Gostei muito deste livro. Sensacional. Sabe que sou fã do Stephen King, e este livro é mais ou menos neste estilo. Um pouco asqueroso.
ResponderExcluirO que mais me marcou foi o lance da maçã apodrecendo, urgh.
Ser ou não uma barata gigante vai da percepção de cada leitor.
Abç
Leitura obrigatória, né Mr Anderson?!
ResponderExcluirQuanto à degradação do Gregor e da maçã, é algo descrito com maestria mesmo...
tks!
Paulinha