Luciano Subirá
Ed Orvalho - 96 páginas
"Escolhendo a presença, também ficamos com o que Deus faz; mas escolhendo somente aquilo que Ele faz, perdemos a sua presença." (página 25)
Muito oportuna e interessante a mensagem desse livro que não vê Deus como o amuleto, a quem se recorre quando se precisa de algo. Aliás, o livro já começa tocando nesse assunto:
"...sempre houve pessoas que vinham atrás de nós não porque estivessem interessadas em Deus, mas sim em resolver os seus próprios problemas." (pág 12)
Temos uma geração que precisa aprender a temer e amar ao Senhor e não fazê-lo como um "resolvedor de encrencas", como a geração de Eli, que sofreu uma grande derrota por isso.
"É de pessoas como Jó que o reino de Deus necessita hoje -gente que aprenda a buscar a Deus pelo que Ele é, e não só pelo que Ele faz." (pág.17)
E pessoas como Davi, o "homem segundo o coração de Deus". Ele pecou, mas foi um adorador e colocava o Senhor à frente.
Além disso, o autor mostra que nem todos que vivem um milagre, conhecem os caminhos de Deus. Não enxergam, não agradecem, não adotam uma nova vida após essa experiência, tal qual o povo no deserto (Hebreus 3:7-10). Mas então, qual seria o propósito de tudo isso?
Não barganhamos com Deus, mas será que não estamos desprezando os milagres que ele tem feito? Será que estamos deixando de corresponder, como Ezequias (II Crônicas 32:24,25) ou o povo no deserto (Números 14:11,12)?
"A falta de arrependimento, quebrantamento e gratidão diante dos milagres é o que estamos chamando de não-correspondência." (pág 49)
Deus pode fazer coisas grandes, mas também pode se manisfestar no ordinário, como o sussurro da brisa para Elias (I Reis 19:11-13).
"O simples nos pertence, basta usufrui-lo." (pág. 63)
Temos de buscar alicerçar nosso compromisso com Deus, aliançados em Jesus para usufruirmos uma vida plena, seja ela repleta de milagres grandiosos ou simples.
Topa o desafio?
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