segunda-feira, 8 de abril de 2024

Verity

Colleen Hoover
Editora Record - 320 páginas


"Preciso ir embora dessa casa. Não consigo respirar. Deveria sentar um pouco lá fora para tentar clarear as ideias e tirar da cabeça tudo o que acabei de ler."
(página 187)

Confesso que demorei pra ler CoHoo, apesar do auê acerca da autora -  e desse livro em particular - porque achava que ia me decepcionar.
E não me enganei.

Digamos que existe uma reviravolta absurda no final e isso é que trouxe a fama do livro, porque a trama em si é fraca, a tradução tem erros e é chocante num ponto que é muito sensível pra mim (crianças).

Tudo começa quando Lowen, uma jovem escritora cheia de dívidas e recém despejada, recebe um convite inusitado: dar continuidade a uma série de livros de Verity Crowford, uma escritora de sucesso que encontra-se extremamente debilitada, para cumprir os compromissos com a editora e o público. Ela é convidada por Jeremy, marido de Verity, para isso e, para que ela possa entender a mente da esposa, a leva pra casa deles para vasculhar os arquivos e materiais dela.
Não tinha como dar errado, mas o que Lowen não esperava era encontrar um manuscrito com confissões nauseantes e absurdas, que a deixaram totalmente apavorada (e a mim também)! Não vou entrar em detalhes pra não entregar tudo de vez.

Ao ler certas aberrações, logo imaginei por que a autora escolheu fazer isso com crianças? Dava perfeitamente pra seguir a trama - e a reviravolta - usando outros personagens adultos (sei lá, uma babá, uma avó, uma vizinha), e não perderia o lance final.

O suspense é bacaninha, mas pra quem é fã do gênero, com certeza já leu muitos outros melhores.

Enfim, não foi uma primeira boa experiência com a autora e, agora, não fico nem tentada a ler outros dela, porque parece que irei me deparar coisas semelhantes de novo, sem ser necessário, sabe?

É isso, se quiser arriscar, boa leitura!