Guilherme Antunes
Editora Penalux - 168 páginas
"A vida é um constante e inevitável lembrar-se de si." (página 96)
Graças à querida Dulce Miller (Onde vão parar os sonhos extraviados?), conheci o trabalho do Guilherme e foi amor à primeira vista!
Sabe quando você lê uma poesia e parece que quem escreveu andou ouvindo os sons do seu coração? Ou quando você lê uma crônica e se encanta com a sensibilidade de quem escreveu? Então, foi assim comigo, logo no primeiro livro. O autor usa as palavras para transbordar os seus (muitos) afetos:
"... no vão entre as palavras habitam nossas verdades. As palavras são, muitas vezes, pretextos para silêncios que nos confessam." (pág. 30)
Vida, amor, paixão, desejos, encontros, alegrias, medos, vontades, dores, perdas, descobrimentos...cada texto carrega consigo uma pitada de cada sentimento, em maior ou menor grau.
"...só tu sabes onde moram os meus milagres." (pág. 56)
"O que sou não foram os destinos que me fizeram, mas o teu amor em mim." (pág. 24)
"O amor dá sentido aos passos transformando-os em caminhos." (pág. 122)
Cada texto (poesia ou crônica) é um convite ao autoconhecimento, é um respiro em meio à rotina da vida, é um alento para a alma.
"Tardamos para aprender que é preciso despedir muitos medos e apegos para sermos felizes. Deixamos toda a responsabilidade para o tempo. Vivemos nos adiando." (pág. 107)
Boa leitura!
Agradeço pelos olhos generosos que se encontraram e se (re)conheceram no espelho das palavras. :)
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