Editora Fiel - 542 páginas
"Todos nós escondemos muitas coisas. Especialmente, o que realmente somos." (Leannah para Ben, página 345)
Esse livro de ficção cristã caiu nas minhas mãos de um modo meio casual e, quando vi, estava devorando o 1º volume.
Aqui conhecemos um mundo antigo, com cidades habitadas por seres do bem e outras com seres do mal, cheio de alusões à cultura hebraica.
Ben é um jovem órfão, criado por Enosh, um velho lapidador de pedras shoham, que se vê no meio de uma grande aventura quando seu mestre some e deixa uma mensagem enigmática. Junto com seus amigos, Leannah e Adin, parte rumo ao desconhecido para salvar o velho e, de quebra, evitar que as trevas dominem o mundo em que vivem.
Esse mundo possui uma cidade importante, Olamir, que tem uma pedra shoham branca, única e poderosa, que garante a segurança de todos. O brilho de seu "olho" afasta os seres malignos, mas agora esse brilho está enfraquecendo e a única saída é tentar reverter isso, com as instruções do velho lapidador (latash).
Além dessa pedra especial, existem outras mais comuns, mas também especiais, que armazenam informações e permitem a comunicação entre as pessoas. Por isso, o papel de lapidador é restrito e de suma importância para todos e o sumiço de Enosh é muito preocupante.
Ben, seus amigos e o maior guerreiro de Olamir não tem outra saída e precisam agir rápido. Eles vão enfrentar grandes desafios, lutas, guerras, traições e irão se confrontar com dilemas morais e espirituais, além de terríveis seres malignos e demoníacos.
"Não deseje ser um herói para os outros, é peso demais para carregar." (Genver para Ben, página 452)
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