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Nova Fronteira - 288 páginas
"Deixe que ela tenha uma vida cheia de coisas pra fazer, que ela tenha sonhos e que seja amada por todos. Nunca coloque um ponto final na vida dela." (página 143)
Lembro-me de acompanhar pelo Fantástico a trajetória da família Schurmann, em suas viagens ao redor do mundo a bordo do veleiro Aysso.
O que eu mais gostava de ver? A pequena Kat. Sempre sorridente, ela vivia brincando ou estava no colo de algum integrante da família, iluminando o ambiente.
Eu não sabia - quer dizer, ninguém sabia - que ela era portadora do HIV. Quem iria suspeitar que uma criança tão cheia de vida poderia estar com os dias contados?
Jeanne, a mãe de Kat, pegou o vírus em uma transfusão de sangue antes dela nascer. Sem saber que tinha a doença, acabou por transmiti-la ao marido, Robert (neozelandês), e à filha durante a gestação. Jeanne faleceu quando Kat era pequena e Robert, sabendo que logo teria o mesmo destino, entregou a filha para a família Schurmann, que a adotou com a maior alegria.
Pierre, David e Wilhelm, os filhos adolescentes de Vilfredo e Heloisa, ganharam uma irmãzinha alegre, curiosa, carinhosa e cheia de amor pra dar. Ela tinha só 3 aninhos e, segundo o parecer de um médico paulista, não viveria muito tempo. Mas, 11 anos se passaram e ela viveu muitas aventuras, as quais são narradas por sua mommy Heloisa nesse livro.
Claro que nem tudo foram flores, houve as fases de tratamentos, internações, mudanças de medicamentos, etc mas em todos os momentos, Kat pode contar com o amor incondicional de sua nova família.
É impossível não se emocionar em cada página e, a leitura do diário de Kat no final, é algo que amolece qualquer coração: seus sonhos, suas dores, suas angústias (por que não cresço?), suas pequenas alegrias diárias...está tudo ali, com suas palavrinhas e seu jeito especial de ser.
Boa leitura!
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