John Green
Intrínseca - 302 páginas
"É possível amar muito alguém. Mas o tamanho de seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir dela." (página 141)
Modinha, só pode ser modinha esse auê em torno de John Green, foi o que pensei quando li A Culpa é das Estrelas, cerca de um ano atrás. Bom, ele realmente não é lá essas coisas, principalmente por causa do tom extremamente fatalista e irônico, mas até que dá aguentar. Mas esse - O Teorema Katherine - é muito chato!
Claro que tem alguma melhora no final, mas aí você teve que resistir bravamente pra chegar lá.
A trama gira em torno de Colin Singleton, um adolescente que teve 19 namoradas chamadas Katherine, e um dia decide pegar a estrada com o amigo Hassan Harbish (um muçulmano gordinho e cheio de piadas), para tentar superar o último fora.
Nerd assumido, fanático por criar anagramas e gráficos, Colin deseja ser importante nesse mundo, deixar sua marca para a posteridade.
"Qual o sentido de estar vivo se você nem ao menos tenta fazer algo extraordinário?" (pág. 46)
Hassan, por outro lado, deseja levar uma vida boa, longe da faculdade e das responsabilidades.
É assim que partem sem destino, chegam numa cidadezinha chamada Gutshot e conhecem Lindsey e sua mãe. O que era para ser uma pequena parada, se torna uma estada um pouco maior e ali Colin decide desenvolver o seu teorema das relações amorosas, baseado em fórmulas e gráficos.
OK, isso e uma história para adolescentes mas até minha sobrinha de 12 anos (que me emprestou o livro, num momento que não tinha nada para ler e já estava ficando nervosa...), me alertou: "Tia, o livro é chato!"
Bom, talvez eu deva seguir um conselho de Lord Byron, em Lara e Don Juan, citado no livro por Colin: "A eternidade ordena a ti que esqueça." (pág. 99)
Melhor mesmo...
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